As coisas mais úteis que você pode fazer com o ADB e o Fastboot no Android

Atenção: Este artigo tem a intenção de mostrar o que pode ser feito com o ADB e o Fastboot. Não se trata de instruções específicas e os comandos podem não funcionar em todos os dispositivos. Pense nisto como um glossário. Pelo imenso número de aparelhos diferentes no mercado, é impossível ter um tutorial para cada dispositivo. Se você for usar estes comandos, pesquise por instruções específicas para seu dispositivo.

O que é o ADB ?

ADB é um acrônimo para Android Debug Bridge (ou Ponte para Depuração de Erros do Android). Trata-se de uma ferramenta voltada a desenvolvedores de aplicativos para realizarem testes, instalações, e verificações durante o processo de desenvolvimento de aplicativos.

Gerenciar seu dispositivo com o ADB

O ADB tem uma variedade de funções para gerenciar seu dispositivo, copiar conteúdo do seu computador para o smartphone ou tablet, instalar aplicativos, fazer backup/restore (cópia de segurança) e muito mais. Você pode usar o ADB quando seu dispositivo estiver plugado no seu computador. Também é possível utilizar o ADB através da rede sem fio, mas isto será tema para outro post. A seguir temos uma lista de comandos e a explicação do que eles fazem:

• adb devices

Função: verificar a conexão dos dispositivos conectados e obter informações básicas sobre os mesmos.
Quando você utilizar o ADB, este é provavelmente o primeiro comando que você irá executar. Ele retornará uma lista de todos os dispositivos conectados no seu computador. Se retornar um identificador (ID) para o seu dispositivo, como visto na imagem a seguir, ele está pronto para receber outros comandos do ADB.

• adb reboot recovery
  Função: Reiniciar seu telefone no modo de recuperação (recovery mode).

O modo de recuperação permite uma série de funções, como atualização do sistema, formatação das partições, reinstalação de uma versão nova do sistema, limpeza de caches (memória temporária), etc. Normalmente para chegar ao modo de recuperação, desliga-se o aparelho, e utiliza uma sequência de botões físicos, que varia para cada aparelho. Estes procedimentos podem ser difíceis de serem executados e muitas vezes é bem difícil chegar ao modo recuperação. Este comando então faz com que o aparelho reinicie e volte ao modo de recuperação, sem necessidade de movimentos complexos com seus dedos.

• adb reboot-bootloader
  Função: Reiniciar seu telefone no modo bootloader.

Como no comando anterior, o seu aparelho irá reiniciar no modo bootloader. O modo bootloader é usado para executar comandos com o Fastboot (ver no próximo post). Quando o dispositivo entrar no modo bootloader, não será mais possível acessá-lo via ADB.

• adb push [origem] [destino]
  Função: Copiar arquivos do seu computador para seu dispositivo.

Este comando é particularmente útil quando você precisar enviar arquivos grandes, como um Zip de atualização da ROM, ou videos e filmes, por exemplo. Também pode ser a única forma de enviar copiar um arquivo para a memória do dispositivo, enquanto está no modo de recuperação. Você poderá ter que realizar a operação de MOUNT antes da partição que deseja acessar. Isto pode variar dependendo do aparelho e do modo de recuperação. Geralmente disponível nas versões CWM Recovery.

• adb pull
  Função: Copiar arquivos do seu dispositivo para o computador.

Comando semelhante ao anterior, mas agora fazendo a operação na direção inversa, ou seja, copiar um arquivo do seu dispositivo para o seu PC. Bastante útil quando você quer criar aquela cópia de segurança de um arquivo importante (como aquele filme que você fez recentemente e não teve tempo de salvar na núvem).

• adb install [arquivo.apk] Função: Instalar aplicativo a partir de um APK que está armazenado localmente no seu computador.

Este comando faz a função de copiar o arquivo APK (Aplication Package), que é um arquivo de pacote de instalação de um aplicativo para Android, semelhante a um SETUP.EXE no Windows) que está localmente no seu computador, para o dispositivo e executa a instalação do mesmo, sem necessidade de nenhuma confirmação do lado do dispositivo. Sabe aquele APK que você baixou na internet e quer instalar no seu aparelho? Este comando ajuda nesta hora.

• adb shell [comando] Função: Executar comandos diretamente no sistema operacional do seu dispositivo Android.

Este comando é o mais poderoso de todos, pois ele te dá um acesso de terminal dentro do Android (que é um sistema baseado em Linux). Para quem já usou o Linux, este comando é simplesmente essencial para realizar alguma espécie de hack no seu aparelho. Se você não informar nenhum comando após o “adb shell”, ele irá entrar no modo shell, onde você terá acesso direto ao sistema de arquivos remoto, navegar pelas pastas, copiar arquivos, visualizar conteúdo de arquivo. Bem mais útil ainda se você tiver instalado o BusyBox (escreverei sobre o Busy Box em um post futuro).

• adb backup
  Função: Criar um backup completo do seu aparelho e salvar no seu computador.

Hoje existem muitas ferramentas de backup. Neste blog mesmo, existe alguns tutoriais falando do Titanium Backup Pro, que explica como guardar dados sobre seus aplicativos instalados. Fazer backup é uma tarefa essencial de quem gosta de ficar mexendo no aparelho, instalando e removendo programas, testando novas ROMs, ou guarda informações importantes. Se você não utiliza outra ferramenta de backup automático ou quer uma segurança a mais, utilize o backup pelo ADB. Para mais detalhes sobre os parâmetros para o comando de backup, clique aqui.

• adb restore [c:\arquivo_backup.zip]
  Função: Restarar um backup feito pelo comando adb backup.

Fez um backup, e depois de alguma experiência no aparelho, precisa restaurar ao estado anterior, basta executar este comando informando o caminho do arquivo de backup e aguardar o processo de restauração. O tempo necessário dependerá do tamanho da sua ROM, e dos seus aplicativos instalados.

• adb sideload
  Função: Enviar e gravar uma ROM “customizada” ou pacotes Zip a partir do seu PC.

Este comando é relativamente novo, e não é suportado por todos os aparelhos e modos de recuperação. Ele funciona de modo análogo ao “adb install”, mas neste caso, ao invés de um pacote de aplicativo (APK), ele envia e instala uma ROM inteira (arquivo ZIP). Este comando deve ser executado no modo recovery.
Existem mais comandos, mas estes são os mais úteis. Informações completas da ferramenta ADB, você pode conferir na página de referência para desenvolvedores do Android.
No próximo Post, detalhes do comando Fastboot.

No início deste ano, a Microsoft surpreendeu o mundo de TI com o anúncio de seus planos de levar o MS SQL Server para o Linux .
Sob a liderança de Satya Nadella , o gigante de Redmond fez progressos significativos no sentido de aproveitar as áreas onde o Linux domina a indústria (como as tecnologias que alimentam a nuvem). A mudança para tornar o SQL Server disponível no Linux é mais um indicador desta abordagem.
Quaisquer que sejam as motivações da empresa por trás dessa iniciativa, os administradores de sistemas Linux provavelmente precisarão aprender a instalar, manter e usar o MS SQL Server - especialmente considerando que os pacotes de versão de visualização já estão disponíveis para o Red Hat Enterprise Linux 7 (inclui o CentOS 7 como Bem) e Ubuntu Server 16,04 64 bits (desculpe - nenhuma versão de 32 bits disponível!).
O único requisito de sistema "extravagante" da versão de visualização é que o sistema onde ele está instalado deve ter pelo menos 3,25 GB de RAM .

Instalando o MS SQL Server no Linux

Para começar, precisamos adicionar dois repositórios à nossa lista de fontes de software.

No RHEL / CentOS:

1. Insira as seguintes linhas em /etc/yum.repos.d/sql-server.repo :
 

[packages-microsoft-com-mssql-server]
name=packages-microsoft-com-mssql-server
baseurl=https://packages.microsoft.com/rhel/7/mssql-server/
enabled=1
gpgcheck=1
gpgkey=https://packages.microsoft.com/keys/microsoft.asc

Para instalar as ferramentas de linha de comando do MS SQL Server , crie /etc/yum.repos.d/msprod.repo com estes conteúdos :
 

[packages-microsoft-com-prod]
name=packages-microsoft-com-prod
baseurl=https://packages.microsoft.com/rhel/7/prod/
enabled=1
gpgcheck=1
gpgkey=https://packages.microsoft.com/keys/microsoft.asc

2. Em seguida, instale os pacotes usando o gerenciador de pacotes yum , como de costume:
 

 # yum install -y mssql-server mssql-tools

Quando a instalação estiver concluída, você será lembrado para executar o script de configuração ( / opt / mssql / bin / sqlservr-setup ) para aceitar os termos da licença, definir a senha para o usuário SA e iniciar o serviço. Além disso, você pode optar por ativá-lo para iniciar automaticamente no boot.
3. Abra a porta 1433 / tcp no firewall para permitir que clientes externos se comuniquem com o servidor de banco de dados:
Se você estiver usando firewalld :
 

# firewall-cmd --add-port=1433/tcp --permanent
# firewall-cmd --reload

Caso contrário (usando iptables ):
 

# iptables -A INPUT -p tcp --dport 1433 -j ACCEPT
# iptables-save > /etc/sysconfig/iptables

No Ubuntu Server, faça:

1. Para que o Ubuntu confie nos pacotes dos repositórios do MS SQL Server , importe as chaves GPG :
 

$ sudo sh -c "curl https://packages.microsoft.com/keys/microsoft.asc | sudo apt-key add -"" 

2. Adicione os repositórios a /etc/apt/sources.list.d/sql-server.list :
 

$ sudo sh -c "echo deb [arch=amd64] https://packages.microsoft.com/ubuntu/16.04/mssql-server xenial main > /etc/apt/sources.list.d/sql-server.list"
$ sudo sh -c "echo deb [arch=amd64] https://packages.microsoft.com/ubuntu/16.04/prod xenial main >> /etc/apt/sources.list.d/sql-server.list"

3. Resincronizar os arquivos de índice de pacote e atualizar o pacote principal e ferramentas adicionais:

$ sudo apt-get update
$ sudo apt-get install mssql-server mssql-tools -y

 
4. Execute o script de configuração como no caso anterior:
 

$ sudo /opt/mssql/bin/sqlservr-setup

5. Escolha "Sim" quando solicitado a aceitar os termos de licença para MS SQL Tools :

Testando o MS SQL Server no Linux

Entraremos no servidor e criaremos um banco de dados denominado Tecidos . A opção -P deve ser seguida pela senha que você escolheu quando instalou o pacote anteriormente:
 

$ sqlcmd -S localhost -U SA -P 'YourPasswordHere'
CREATE DATABASE Fabrics
exit 

Se você estiver usando o Linux, você pode continuar usando a linha de comando como mostrado acima. Caso contrário, instale o SQL Server Management Studio Express se estiver no Windows.
Uma vez feito, digite o IP do servidor de banco de dados (192.168.0.200 neste caso) e as credenciais de login ( username = sa , password = YourPasswordHere ):
 
Após o login bem-sucedido, o banco de dados Fabrics deve aparecer no lado esquerdo:
 
Em seguida, clique em Nova Consulta para abrir uma nova janela de consulta onde você inserirá o conteúdo do script Fabrics de Codeproject.com e, em seguida, clique em Executar .
Se for bem sucedido, você verá o script criado 5 tabelas eo número de registros em cada:
 
Para finalizar, execute a seguinte consulta para obter os primeiros 5 registos da tabela Clientes:
 

USE Fabrics
SELECT TOP 5 FirstName, LastName,
DateOfBirth FROM Client
GO

Os resultados devem ser idênticos à saída na imagem a seguir:


Executar consultas de banco de dados MSSQL no Linux
Parabéns! Você instalou e testou com sucesso o MS SQL Server no Linux !